Muitas profissões científicas organizam-se em Associações, Sociedades e Ordens, mas essa situação ainda não tinha ocorrido para a paleontologia de Portugal, algo que ficou resolvido nesta quarta-feira, dia 14 de Julho de 2021, com a criação da SPdP Sociedade Portuguesa de Paleontologia. A paleontologia em Portugal está a crescer de forma significativa sendo uma ciência que agrupa estudiosos e técnicos com diferentes formações e valências: biólogos, geólogos, arqueólogos e museólogos, pelo que se justificava a criação de uma sociedade própria.
A iniciativa partiu do paleontólogo Octávio Mateus da Universidade NOVA de Lisboa, fundador e sócio número 1, e sete outros fundadores de norte a sul do país, presentes ou representados: Artur Sá da UTAD, Zélia Pereira do LNEG, Paulo Fernandes da Universidade do Algarve, Ausenda Balbino da Universidade de Évora, João Zilhão do Uniarq, Bruno Pereira do GeoParque Oeste e Carlos Marques da Silva da Universidade de Lisboa.
A SPdP Sociedade Portuguesa de Paleontologia foi criada numa cerimónia curta mas cheia de simbolismo: assinada no Museu da Lourinhã, rodeada de fósseis de dinossauros, estando na mesa espécimes do gastrópode Tylostoma, o primeiro género batizado com base em exemplares de fósseis portugueses. O evento foi depois brindado com Aguardente da Lourinhã - Edição Jurássica e Tarte D. Isabel.
O intuito é agora de reunir todos os paleontólogos nacionais, e para o qual já se encontra disponível a proposta de sócio. A sede da SPdP é no Museu da Lourinhã.
O sítio online da SPdP tem o endereço https://sites.google.com/view/spdpaleo
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