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Abertura do atlântico
(Fonte: Wikipedia, domínio público) |
A Tectónica de Placas é uma das teorias mais unificadoras da Geologia moderna mas curiosamente a sua aceitação é relativamente recente, começando a ser frequentemente aceite nos anos 70 e 80 (do séc. XX). Trata-se da teoria que explica a posição dos continentes através da unificação de dois conhecimentos: o movimento da massas continentais (também conhecida por Deriva Continental, proposta por Alfred Wegener em 1912) e a expansão dos fundos oceânicos.
Apesar de ser conhecida como "teoria" hoje está bem comprovada e é factual. A tectónica de placas explica porque é que animais semelhantes aparecem em regiões muito diferentes (como na Índia, Austrália e América do Sul), algo que confundiu os geólogos e paleontólogos, incluindo
Charles Darwin durante muitos anos. A tectónica de placas permite redesenhar o globo conforme a sua
paleogeografia.
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Tipos de limites das placas
(Fonte: Jose F. Vigil, Wikipedia, domínio público) |
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Mapa publicado em Portugal em 1959 com tentativa de explicar a paleogeografia do Jurássico antes do advento da teoria da tectónica de placas, (Moore, 1959). Note-se que a Índia, Austrália, África e América do Sul mantêm a posição actual, mas com uma alegada massa continental que as unia. Portugal aparecia associado à América do Norte. Hoje sabe-se que a paleogeografia do Jurássico seria bem diferente. |
Moore, P. 1959. História da Terra. Livraria Civilização ed., Porto, 188 pp.
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