Anchispirocyclina lusitanica (Egger 1902)
A cronologia e estratigrafia do Jurássico superior continental em Portugal é difícil de estudar devido à falta de bons fósseis de idade, indicadores de uma idade que possa ser correlacionada com outras áreas. Um boa excepção, contudo, é um foraminífero chamado Anchispirocyclina lusitanica (Egger, 1902).
A sua distribuição alargada que inclui a península arabica, Turquia, Norte de África, Balcãs, Suíça, França, Espanha, Cuba, Estados Unidos, Cabo Verde, e Portugal torna esta espécie especialmente útil para correlações ultra-regionais sendo que cronologicamente encontra-se restrita à transição Jurássico-Cretácico (Kimmeridgiano Superior ao Berriasiano), e mais concretamente em Portugal é restrita ao Titoniano Superior a Berriasiano Inferior.
A forma é discoide a reniforme do tamanho de uma moeda de um cêntimo a 5 cêntimos, o que é assinalável para um ser unicelular.
Pode ser encontrada em rochas da transição Jurássico-Cretácico, nomeadamente no Cabo Espichel, e é um excelente indicados que marca o topo da Formação da Lourinhã (Mateus et al., in press).
Este ser unicelular, previamente dentro género Dicyclina e Iberina, estabilizou dentro de Anchispirocyclina. Em Portugal, esta espécie foi estudada por Paul Choffat, Miguel Ramalho (1969), entre outros.
Referências:
Egger, J. G. (1902). Der Bau der Orbitolinen und verwandter Formen. Abhandlungen der mathematischphysikalischen Classe der königlich Bayerischen Akademie der Wissenschaften, 21(3), 577-600.
Ramalho, M. M. (1969). Quelques observations sur les Lituolidae (Foraminifera) du Malm portugais. Bol. Soc. geol. Portugal, 17, 37-50.
Maync, W. (1959). The foraminiferal genera Spirocyclina and Iberina. Micropaleontology, 5(1), 33-68.
Mateus, O, Dinis J, Cunha PP. In Press. Upper Jurassic to Lowermost Cretaceous of the Lusitanian Basin, Portugal - landscapes where dinosaurs walked. Ciências da Terra. special no. VIII
A cronologia e estratigrafia do Jurássico superior continental em Portugal é difícil de estudar devido à falta de bons fósseis de idade, indicadores de uma idade que possa ser correlacionada com outras áreas. Um boa excepção, contudo, é um foraminífero chamado Anchispirocyclina lusitanica (Egger, 1902).
A sua distribuição alargada que inclui a península arabica, Turquia, Norte de África, Balcãs, Suíça, França, Espanha, Cuba, Estados Unidos, Cabo Verde, e Portugal torna esta espécie especialmente útil para correlações ultra-regionais sendo que cronologicamente encontra-se restrita à transição Jurássico-Cretácico (Kimmeridgiano Superior ao Berriasiano), e mais concretamente em Portugal é restrita ao Titoniano Superior a Berriasiano Inferior.
A forma é discoide a reniforme do tamanho de uma moeda de um cêntimo a 5 cêntimos, o que é assinalável para um ser unicelular.
Pode ser encontrada em rochas da transição Jurássico-Cretácico, nomeadamente no Cabo Espichel, e é um excelente indicados que marca o topo da Formação da Lourinhã (Mateus et al., in press).
Este ser unicelular, previamente dentro género Dicyclina e Iberina, estabilizou dentro de Anchispirocyclina. Em Portugal, esta espécie foi estudada por Paul Choffat, Miguel Ramalho (1969), entre outros.
Referências:
Egger, J. G. (1902). Der Bau der Orbitolinen und verwandter Formen. Abhandlungen der mathematischphysikalischen Classe der königlich Bayerischen Akademie der Wissenschaften, 21(3), 577-600.
Ramalho, M. M. (1969). Quelques observations sur les Lituolidae (Foraminifera) du Malm portugais. Bol. Soc. geol. Portugal, 17, 37-50.
Maync, W. (1959). The foraminiferal genera Spirocyclina and Iberina. Micropaleontology, 5(1), 33-68.
Mateus, O, Dinis J, Cunha PP. In Press. Upper Jurassic to Lowermost Cretaceous of the Lusitanian Basin, Portugal - landscapes where dinosaurs walked. Ciências da Terra. special no. VIII
Sem comentários:
Enviar um comentário