quarta-feira, novembro 12, 2008

O dinossauro Dinheirosaurus lourinhanensis

Espécie: Dinheirosaurus lourinhanensis Bonaparte & Mateus 1999 

Taxonomia: Sauropoda: Diplodocidae 
Idade: Jurássico superior, 150 milhões de anos 
Elementos conhecidos: vértebras cervicais e dorsais 
Distribuição: Portugal 

Etimologia: Lagarto (=saurus) de [Porto] Dinheiro e Lourinhã 

Tamanho: 25 metros de comprimento. 
Regime alimentar: herbívoro 
Código: ML414

  Comentário: O Dinheirosaurus é um grande dinossauro saurópode da mesma família que o Diplodocus. Este animal só é conhecido a partir de vértebras cervicais e dorsais além de várias costelas, mas ainda sim os paleontólogos ainda pode determinar que o seu comprimento corporal que atingiria os 25 metros de comprimento. Dentro da caixa torácica foram encontrados mais de cem gastrólitos alguns deles tão grandes como um punho. Os gastrólitos são seixos que eles engoliam para moerem os alimentos. Os dinossauros e outros répteis não tinham quaisquer molares, logo não podiam mastigar o material vegetal, pelo que engoliam estas pedras como as aves fazem, hoje em dia. 

Dinheirosaurus, Diplodocus e outros diplodocídeos tinham longos pescoços e caudas. Eles usaram o pescoço para cobrir uma área maior sem mover todo o corpo e a cauda como um chicote para se defenderem. 
Os d
iplodocídeos e os outros saurópodes estão entre os animais com menor cérebro em relação ao tamanho do corpo, mas esse pequeno cérebro foi uma grande vantagem evolutiva, pois permitiu uma adequada oxigenação cerebral, enquanto o saurópode levantava a cabeça, apoiando-se sobre as patas traseiras para comer mais alto, na copa das árvores

Tal como todos os outros dinossauros de Portugal, não se conhece o esqueleto completo, mas uma série de vértebras e costelas do pescoço e dorso. Também este é uma espécie única no mundo e o holótipo está exposto no Museu da Lourinhã.

Ref:

BONAPARTE, J.F., & MATEUS, O. (1999). A new diplodocid, Dinheirosaurus lourinhanensis gen. et sp. nov., from the Late Jurassic beds of Portugal. Revista del Museo Argentino de Ciencias Naturales. 5(2): 13-29. PDF

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