Entre os muitos tipos de evolução há dois fenómenos opostos comparáveis: o de Evolução Convergente e Divergente.
Evolução convergente é o fenómeno evolutivo em que seres vivos de origens diferentes desenvolvem características semelhantes . Ou seja, é quando um carácter semelhante evolui independentemente em duas espécies ou linhagem, não existindo no ancestral comum. Como exemplo: o lobo (Canis lupus) e o tilacino ou tigre-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) que evoluíram para um corpo semelhante embora sejam de linhagem bem distintas: placentário e marsupial, respectivamente. Outro exemplo: corpo e barbatanas dos golfinhos, tubarões, ictiossauros e pinguins.
Evolução divergente é fenómeno evolutivo que espécies aparentadas gradualmente se tornam mais diferentes (morfologicamente, geneticamente ou outra), através da acumulação de diferenças que poderão criar novas espécies e novos clados. Este é o processo evolutivo mais frequente na natureza. Exemplo: linhagem dos mamíferos marsupiais e placentários que divergiram no Jurássico de um ancestral comum, semelhante a Juramaia.
Evolução convergente e divergente. |
Exemplo de evolução convergente entre o lobo e o tilacino. |
Fontes das imagens:
Skull: Fritz Geller-Grimm - Own work. Copy of a skull of Thylacinus cynocephalus and original skull of Canis lupus, Museum Wiesbaden Naturhistorische Landessammlung, Germany
https://en.wikipedia.org/wiki/Convergent_evolution#/media/File:Beutelwolfskelett_brehm.png
Wolf: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/58/WolfSkelLyd1.png
Thylacine: Baker; E.J. Keller. - Report of the Smithsonian Institution. 1904 from the Smithsonian Institution archives.
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