Nestas duas últimas semanas andei pela Europa central, nomeadamente em Bona (Alemanha) e Aathal, perto de Zurique (Suíça), a ter formação em histologia e a estudar dinossauros saurópodes.
Eramos três representantes do nosso Departamento de Ciências da Terra da Universidade Nova de Lisboa (eu e os dois estudantes de doutoramento Chirstophe Hendrickx e Emanuel Tschopp) no curso de histologia (tecidos) na Universidade de Bona, num curso de poucos dias feito pelo paleontólogo Martin Sander, daquela Universidade. Eu publiquei com este paleontólogo o dinossauro anão Europasaurus na revista Nature, e é considerado um dos melhores nesta área da histologia de dinossauros, neste caso tecidos ósseos. Soube tão bem voltar a ser aluno outra vez (se bem que era o único PhD a assistir) e foi um boa forma de consolidar o conhecimento.
Foto: corte transversal do fémur de embrião de Lourinhanosaurus mostra que cresciam a grande velocidade, numa foto pelo "pai" da paleohistologia Armand de Ricqlès (Ricqlès et al, 2001).
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